20 de fevereiro de 2013


Mas ai de vós, fariseus!
Que dizimais a hortelã, a arruda e todas as hortaliças e desprezais o juízo e o amor de Deus.
Lucas 11: 42

Com esta parábola, Jesus censura um dos principais grupos religiosos de seu tempo: os fariseus. Que defendiam amplamente a devolução do dízimo exigido nos escritos de Moisés, sendo que o dízimo é anterior a Moisés e defendido tanto no Antigo Testamento (AT) quanto no Novo Testamento (NT).

Portanto, o dízimo é um princípio bíblico digno de ser observado por todos que de alguma forma acreditam em Deus. O dízimo é uma instituição divina usada como agradecimento a Deus por nossos trabalhos, famílias, amigos e nossa conquista espiritual uma vez que nos trata contra a avareza.

O grande problema que encontramos hoje é que, assim como os fariseus, muitos líderes de grupos usam de forma ilegal as contribuições dos fiéis, alegando que são seus salários. O dízimo tem que ser acompanhado de justiça social e não somente anunciar o amor de Deus, mas demonstrar como pessoas regeneradas o verdadeiro amor, como ajudar ao próximo e os mais carentes. Tiago, um dos discípulos de Cristo, afirma que “Se alguém afirma sua religião ser correta, então que pratique a verdadeira religião: cuidar dos órfãos e das viúvas nas suas aflições, e guardar-se puro do pecado”. (Tg 1:27)

Os líderes que se apartam deste princípio não são dignos de receberem as contribuições destes fiéis.

O dízimo, segundo a Bíblia, dá proteção ao que nós possuímos. A prosperidade pregada por pastores vem do princípio divino da Lei da Recompensa, na qual tudo o que eu planto eu colho: quem planta amizade, colhe amigos; quem semeia misericórdia, colhe misericórdia. Esta leia permeia toda a Escritura Sagrada. O dízimo é uma semente e quem semeia tem que acreditar na sua colheita de prosperidade, que virá em sua vida, obedecendo a três princípios:
  1. semear com generosidade; 
  2. trabalhar com diligência;
  3. e Gastar com Sabedoria.


O problema de muitos dizimistas que não colhem o que plantam é por desobedecerem a estes três princípios divinos.

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